Definição, Componentes & Funcionamento
O que significa RFID?
RFID – Significa Radio Frequency IDentification ou em inglês, Identificação por Rádio Freqüência, e é uma tecnologia onde objetos são identificados através de ondas eletromagnéticas propagadas pelo ar.
Frequências
Existem 3 frequências comuns utilizadas em RFID:
LF - Low Frequency (125 ~ 134 Khz)
HF - High Frequency (13.56 Mhz)
UHF - Ultra High Frequency (865 ~ 954 Mhz)
Transponder
Transponder vem de Transmitter/Responder, e trata-se de um chip que contém memória, microcontrolador e outros dispositivos, e que está soldado a uma antena que capta das ondas eletromagnéticas do ar, tanto a energia quanto os dados emitidos pelo leitor, e que responde às sua solicitações, transmitindo de volta também através de ondas eletromagnéticas.
Existem alguns tipos de transponders, mas principalmente ativo, passivo e semi-passivo.
O transponder passivo não possui bateria, por isso capta a energia da antena do leitor e usa essa mesma energia para fazer o processamento e refletir o sinal de resposta, com potência menor.
O transponder ativo pode operar a distâncias mais longas, pois transmite um sinal de resposta mais forte, por possuir uma bateria. Além disso, pode incorporar mais memória e outros recursos tecnológicos.
Já o transponder semi-passivo possui bateria apenas para o chip e eventuais sensores, permitindo a reflexão mas rápida da resposta ao leitor.
Inlay
O Inlay é o nome comercial dado ao transponder passivo que é pequeno, flexível e é utilizado tanto para confecção de etiqueta inteligente (Smart label) como o cartão sem contato (Smart Card).
Componentes do sistema:
Constituem-se os componentes básicos de um sistema de RFID: a etiqueta inteligente, a impressora RFID, a antena de leitura, o leitor e o Sistema.
Etiqueta Inteligente:
Existem várias formas de se encapsular o inlay. A principal é conhecida como Etiqueta Inteligente (ou Smart Label).
O encapsulamento do inlay exige processos muito especiais de produção, levando em conta todos os cuidados para não danificá-lo. Na verdade, esses cuidados possuem muitas similaridades ao processo de fabricação de equipamentos eletrônicos, como os telefones celulares.
Assim como existe uma grande diversidade de inlays (de acordo com a memória requerida, padrão de freqüência, distância de leitura, segurança etc.), também há peculiaridades na confecção da etiqueta inteligente.
A Torres produz etiquetas inteligentes utilizando o tipo de inlay adequado à sua aplicação, em qualquer tamanho, substrato (papel ou filme especial) e com a formulação de adesivo adequada para cada objeto a ser identificado, dependendo de sua superfície ou do ambiente.
Entre outros pequenos detalhes que fazem toda a diferença na solução, levamos em consideração o modelo de impressora RFID que é utilizada na impressão e gravação da etiqueta inteligente, pois o inlay deve estar numa posição em que o encoder da impressora possa gravar com eficiência máxima.
Impressora RFID:
Impressora de etiquetas de termo-transferência integrada a um leitor/gravador RFID. Esse tipo de impressora normalmente verifica se a funcionalidade do inlay (taxa de leituras/segundo) obedece a parâmetros mínimos. Caso o inlay esteja abaixo do padrão, ele é descartado, imprimindo-se a informação "void" (recusado) em sua fronte.
Antena de Leitura:
Construídas em metal, as antenas de leitura constituem-se parte vital no processo de leitura / gravação da etiqueta inteligente. É ela que gera as ondas eletromagnéticas que irão servir de meio de energização e comunicação com as etiquetas inteligentes. Dependendo da aplicação, a antena deverá ser manufaturada sob medida.
Leitor:
O Leitor é o dispositivo responsável por diversas funções no sistema de leitura, entre elas, comunicação com o sistema / banco de dados, processamento das instruções, modulação/demodulação dos sinais recebidos das antenas, CRC, controle de múltiplas antenas, entre muitos outras.
Existem leitores capazes de trabalhar em rede (com endereçamento IP, a exemplo dos dispositivos de rede comuns), o que permite aplicações como: busca de um determinado objeto dentro da rede, inventário automático de produtos etc.
Também existem leitores integrados a coletores de dados ou PDAs, para leitura de etiquetas em campo. Esses coletores de dados podem comunicar-se com uma base através de tecnologia wireless 802.11 ou até mesmo GSM/GPRS.
Sistema:
Pode ser de um simples software para controle de acesso de funcionários, até um sofisticado sistema de gestão crítica da empresa.
Funcionamento
A etiqueta inteligente, assim que entra na área de cobertura da antena, é energizada por ela e então passa a comunica-se com o leitor, que transmite os dados para o sistema, que então determina os próximos processos.
Tudo ocorre em frações de segundos, sendo possível a leitura de mais de 1000 etiquetas por segundo.
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